Vivemos em um mundo super competitivo onde novas marcas e tecnologias surgem todos os dias, o que faz com os gestores fiquem sempre a postos para identificar problemas e oportunidades a fim de tomar a melhor decisão possível. Nesse contexto o Design Thinking é a abordagem perfeita.
Segundo Charles Burnette, uma das maiores autoridades do assunto, Design Thinking é um processo de pensamento crítico e criativo que permite organizar informações e ideias, tomar decisões, aprimorar situações e adquirir conhecimento.
Por meio do Design Thinking, você pode resolver problemas complexos, desenvolver sua empatia, aprender a trabalhar de forma colaborativa e prototipar soluções para teste.

Conversamos com a Isadora Vale, professora da Imersão ao design Thinking, sobre as possibilidades dessa abordagem e quem deveria se dedicar ao estudos.
Cite alguns exemplos de usos e áreas que poderiam usar Design Thinking na resolução de problemas:
Isadora Vale – O DT, de forma simplificada, é uma forma de pensar que se divide em (1) entender o problema imergindo na situação e no que interfere direta e indiretamente ela, (2) desenvolver soluções para esse problema de acordo com tudo o que foi estudado na fase anterior e (3) prototipar a solução para teste
A partir dessas 3 fases acompanhadas de empatia, colaboração e experimentação você pode aplicar o Design Thinking em diversas áreas do campo profissional até o pessoal.
O designer Doug Dietz, da GE Healthcare, construiu uma máquina de ressonância magnética que o levou a ser indicado a um prêmio de design.
Ele decidiu ir a um hospital para ver a utilização do produto e, ao chegar lá, encontrou crianças aterrorizadas com o uso daquela máquina.
Ao perguntar para a enfermeira, ele obteve a seguinte informação: 80% das crianças deveriam ser sedadas para realização do exame e outras muitas precisavam ter o exame remarcado.
Ele voltou para casa para tentar criar um produto melhor.
Realizou com as técnicas do Design Thinking uma atividade de imersão feita com a participação de um grupo de pessoas para gerar alternativas viáveis e exequíveis para deixar o produto menos aterrorizante.

Trazendo mais para a nossa realidade paraense, o Anderson Reis (professor do curso também) utiliza o design Thinking na comunicação do colégio Equipe para elaboração de campanhas.
Dependendo da fase do problema, podemos utilizar ferramentas do Design Thinking que facilitam a resolução.
Existe algum pré-requisito para iniciar os estudos em Design Thinking? E quem deveria estudar ou incluir o DT na sua prioridade de estudos?
Isadora Vale: Diariamente estamos diante de problemas grandes e pequenos que nos exigem certa criatividade e rapidez para a resolução. Eu costumo dizer que o único pré-requisito para começar a entender e utilizar o DT é a vontade de querer se destacar no mercado de trabalho através da inovação. Recomendo a abordagem prioritariamente para pessoas que lidam com desafios o tempo inteiro, empresas que precisam fazer pesquisa de mercado para criação ou melhora de um produto/serviço, empreendedores que querem trabalhar com inovação, professores que pensam em uma nova abordagem de ensino, etc.
Porque vocês optaram por um formato de imersão e como o curso poderá ajudar os participantes na resolução de problemas dos seus negócios?
Isadora Vale: Esse modelo de imersão já é feito em grandes escolas do mundo. Gostamos desse modelo e resolvemos adotar, a outra opção seria o curso dividido em 4 dias da semana sendo que nem todos os alunos têm essa disponibilidade.
No curso vamos falar das três fases do design Thinking bem decifradas e apresentar ferramentas que possibilitam, na prática, a descoberta, desenvolvimento e a resolução de qualquer problema.
Imersão ao Design Thinking
30 de novembro e 01 de dezembro de 2019 das 08h30 às 18h com intervalo para almoço.
Ministrante: Isadora Vale
Investimento: R$350,00 (1x no boleto ou em até 3x no cartão.)
Universitários (cursos de graduação) tem 10% de desconto.
Mais informações e inscrições: yesbil.com/agenda/imersao-ao-design-thinking